terça-feira, 25 de março de 2008

Minha Vida é uma Piada 6 - Coelhinhas da Páscoa

Fui pro Guarujá no feriado da Páscoa e foi muito divertido.
O melhor momento segue abaixo no relato de uma das meninas que foi comigo contando para uma das minhas amigas que não pode ir.


"Para que você saiba um pouco do nosso feriado, vou relatar o momento mais, digamos, interessante:

A historia do Tchauzinho

Estávamos no tão conhecido apê da Fê quando reparamos que no apartamento da frente, a apenas uma atravessada de rua de distância, estavam alguns rapazes, dentre eles o bonitão da Fê que possuia adivinha? Tattoo no braçoooo!!!!! Além de outros amiguinhos que não eram de se jogar fora (tirando um magrelo com cara de nerd).

Nossa diversão no decorrer do feriado foi apreciar a vista, sabe como é né?! Conferir quando eles saiam e chegavam, dar olhadinhas pelas janelas e ver os moçoilos sem camisa, essas coisas básicas.

Eis que, no sábado de noite, véspera de Páscoa, após termos passado a tarde na praia retornamos ao apartamento e vimos que os rapazes não estavam em casa. Aguardamos um pouco, e pra nosso deleite, eles chegaram. - Que alegria! - Poderíamos flertar através das janelas all night long, mas percebemos uma movimentação estranha e quando nos demos conta vimos que eles estavam INDO EMBORAAA!

Nesse momento eu e Fê nos questionamos: por que somos tão bronhas?
Afinal eles estavam olhando para nós!
Por que não arriscamos e damos um tchauzinho?

Nesse momento um deles desceu e parecia esperar os demais enquanto olhava INSISTENTEMENTE para nossa janela, além de tentar uma aproximação chegando perto do portão, mas como bobas que somos não olhamos mais com medo que ele puxasse assunto. Com isso os outros amigos chegaram com as malas e sairam em dois carros.

Ao passar pelo portão do nosso prédio, o cara que estava dando mais mole (o que ficou um tempão sozinho tentando uma aproximação) passou na frente de nossa janela e baixou o vidro do carro para nos olhar, nesse momento, tomada de uma coragem que só a Vodka com Guaraná proporciona, dona Fernanda deu um thauzinho pra ele!!!

Com isso o rapaz se empolgou e não apenas correspondeu como perguntou: "Posso subir???"

Nessa hora todas ficamos em pânico, pernas moles, sem respiação e a Fê, ainda anestasada com o alcóol que corria em seu organismo, respondeu: "Ué?! Pode. Mas vocês não estavam indo embora?". E ele: "Ah! Mas se puder subir a gente fica mais um pouco".

Em mais um ato de coragem Fernanda pede que esperem que ela iria descer ao encontro deles e quem sabe abrir a porta para as visitas - digo quem sabe porque afinal não podemos deixar estranhos entrarem em nossas casas.

Nesse momento eu já tava travada. Paralisada. Estática. E ainda sem conseguir raciocinar o que estava acontecendo, então pedi que a outra integrante da casa ajudasse Fernanda em sua missão. O detalhe é que ela, que não estava na sacada não entendeu nada. E enquanto elas desciam eu corria para tirar minha sopa do fogo que tava vazando [ na verdade eu quis uma desculpa pra ficar bem quetinha no meu canto ahuaihaiuahiuaha]

Tchan tchan tchannn ...

Quando elas desceram eles já tinham ido embora.
Acho que um dos momentos mais hiláriossss dos ultimos tempos."

Me digam! Minha vida é o não uma piada?????

quinta-feira, 13 de março de 2008

Quartas Musicais: Luiza Possi


Recebi de um fornecedor-amigo convites para o show da Luiza Possi que aconteceu ontem no Teatro Copa Airlines no Shopping Eldorado.
Não conhecia muito o trabalho dela, apenas as músicas de novela, e me surpreendi. Não que subestimasse ela, mas por falta de conhecimento mesmo não imaginava que fosse tão boa cantora.

Um voz forte e doce, uma delicadeza de gestos, uma beleza de menina, muita presença de palco e um vestido M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O.

Valeu a pena!

Esse show faz parte de um projeto da empresa Biodulce em parceria com a Copa Airlines de levar cantores de MPB para pockets shows no teatro do shopping em algumas quartas-feiras.



terça-feira, 11 de março de 2008

Mais um recorde para São Paulo!


Onde essa cidade vai parar eu não sei, mas tenho certeza que vai parar e muito antes de 2014 como previram especialistas em trânsito em uma reportagem do Fantástico.

Caos! É com isso que eu me deparo todo santo dia quando saio de casa para trabalhar. Em um circuito de 30Km eu gasto em média 90 min, sendo que o natural seriam 26 min, já que todas as vias que eu utilizo para chegar ao trabalho têm a velocidade máxima de 70km/h. Enfim essas contas me deixam ainda mais revoltada.

Pior ainda quando escuto um imbecil, sim, porque só pode ser um imbecil, dizer que a real solução para esse trânsito caótico é a cobrança de pedágios entre as grandes vias de São Paulo. Vocês acreditam??? Nem eu. E acredito menos ainda que o Fantástico teve a coragem de colocar essa entrevista no ar.

Pagar pedágio? Só pode ser mais uma piada do mesmo nível da CPMF e da Taxa do Lixo. Porra! Já pago meus impostos na compra do carro, pago IPVA, seguro obrigatório que não serve pra nada porque mesmo assim tenho que pagar um seguro particular, licenciamento e ainda querem que eu pague pedágio? Faz-me rir ...

É óbvio que a solução para esse trânsito toda é o investimento em transporte público. Aumentar as linhas de metrô e trem. Terminar o rodoanel que vai retirar os caminhões das ruas de São Paulo. Invetir em mais linhas de ônibus e usar o CET para estruturar a cidade e não apenas para multar o cidadão que muitas vezes passa pela calçada pra não matar o motorista da sua frente por estar parado há 20 minutos exatamente no mesmo lugar (eu já fiz isso, mas não fui multada).

Limpar a cidade é ótimo. Mas mais do que tirar os totens e faxadas das empresas, o grande problema de São Paulo são suas ruas e avenidas não estruturadas para sua própria população. Será que nenhum político é capaz de ter pensamentos estratégicos? Será que a única coisa que sabem fazer é lobby e gastar as verbas públicas com publicidade de um único feito importante, mas não essencial? Humpft! Nessas horas eu tenho vergonha da minha cidade.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Palhaço Feliz - O Retorno

Eu tentei ignorá-lo a cada vez que entrava no msn, mas como eu disse, ele prestava serviços pra agência onde eu trabalhava e em algum momento tive que voltar a conversar com ele.

Como bom Palhaço que é, Feliz logo me conquistou de novo, agora como amigos com algumas coisas em comum, como a forma de escrever e o interesse por textos que causem excitação nos leitores. Nossos textos eram os assuntos de nossas conversas, e claro que as variações dos textos também. Com o passar do tempo a intimidade foi aumentando e com isso as brincadeirinhas também. Sempre que um estava carente o outro vinha com suas palavras irônicas sobre como poderia acabar com esse problema. No fundo eu não o levava a sério e nem ele a mim, até porque, depois de longos meses, ainda não nos conhecíamos. Eh, quase um ano, se não mais, de amizade e ainda não tíanhamos nos visto, mas até ai, eu já tinha desistido e sacado que na verdade nunca nos encontraríamos, primeiro porque não tinha o mesmo interesse em vê-lo já que a possibilidade de ficar com ele era remota, e segundo porque ele nunca teve essa vontade de verdade.

Feliz Dia Internacional da Mulher (atrasado)


quarta-feira, 5 de março de 2008

Minha Vida é uma Piada 5 - No Trânsito

Dando um tempo na história do meu Palhacinho Feliz, preciso contar algo que aconteceu comigo essa semana.

Estava enfrentando mais um dia de trânsito intenso nessa cidade caótica que é São Paulo. Pra não enlouquecer ouço música, canto, lixo as unhas, tiro a sobrancelha, passo maquiagem e algumas vezes dou uma paqueradinha porque ninguém é de ferro não é mesmo?!

Bom, em um desses momentos "olhada para o carro do lado" me deparei com um garoto, por volta de seus 20 aninhos, gostosinho, bem gracioso. Notei que ele me viu também e que gostou do que viu, porque parava o carro sempre ao lado do meu, mesmo que tive espaço na frente dele. Passei um tempo jogando charme, olhando de lado, sorrindo e ele sempre retribuindo, até que decidi encará-lo ... ele baixou o vidro do lado do passageiro e disse:

- Oi linda! - Poutz! Linda é foda, mas é um garoto, estava trânsito, então relevei.

Sorri respondendo seu cumprimento, ele deu aquela olhadinha de canto de olho, sorriu - um sorriso lindo, aliás - e nesse momento o inimaginável aconteceu: ELE TIROU A CAMISETA!

Sim, ele tirou a camiseta para me mostrar seu físico, que apesar de gostoso, não diminuia a piada que foi a cena. Não me aguentei, comecei a rir desesperadamente. Minha vontade era acelerar e sair dali o mais rápido possível, mas a demanda de carros à minha frente me impedia de fazer isso. Então subi meu vidro como se o meu insulfime pudesse me esconder, mas sabia que isso não era possível, continuei a gargalhar da situação enquanto ele me xingava de alguma coisa, que não me dei ao trabalho de ouvir, e tentava mudar de pista pra fugir daquele constrangimento.

Será que só comigo acontecem essas coisas?
Estava pronta pra jogar meu celular pra ele se fosse necessário, mas nunca estaria pronta pra vê-lo tirando a camiseta em pelo trânsito da 23 de maio às 9h30 da manhã e empinando o peito como uma pomba.

terça-feira, 4 de março de 2008

Palhaço Feliz e a Minha Desilusão

Tudo ia bem entre nós até que um dia, quando realmente achava que o dia que íamos ficar estava próximo, ele me disse que namorava, assim sem mais nem menos, algo como:

- O que você vai fazer no fim de semana? - pergunto com miléssimas intenções
- Vou viajar. - Ele responde casualmente
- Ah é? Pra onde? - Pergunto sem interesse real em saber, porque nesse momento o que me importava saber eu já sabia, que ele não poderia sair comigo naquele fim de semana.
- Vou ver minha namorada. - Como se fosse isso que eu quisesse saber, além do mais ele não notou que eu perguntei pra onde ele ia e não com quem ou o que ia fazer? Humpft!

Assim acabou o assunto, como se fosse óbvio que ele namorava e eu fosse a imbecil que nutria esperanças sozinha sem nunca ter tido um incentivo por parte dele. Meu mundo caiu e eu não sabia se brigava com ele ou comigo, mas achei melhor ficar quieta, afinal ia dizer o que? "Você é um imbecil. Eu me iludo sozinha e você namora?" Não tem senso né?!

segunda-feira, 3 de março de 2008

Quando conheci o Palhaço Feliz

Conheci este Palhaço na agência onde trabalhava. Precisávamos de um freela e um amigo em comum me indicou ele. Nosso contato começou em função de um job, e por ser um freela pra texto, nunca precisamos nos encontrar, todas as informações eram passadas por e-mail. Com a quantidade de trabalho e os micos que tínhamos em cada um deles, fomos nos aproximando. Essa aproximação gerou uma "amizadezinha" (vamos assim chamar) que abriu espaço para troca de e-mails e conversas pelo msn sem ser necessariamente de trabalho. Esses papos foram tomando o rumo do interesse do homem pela mulher - o contrário também é verdadeiro, pelo menos assim eu sentia.
Através do nosso amigo em comum, soube que ele perguntava sobre mim, queria saber como eu era, e dessa forma aguçava meu interesse.
Pra mim estava claro que alguma coisa iria rolar entre nós em um dos nossos lendários encontros pra tomar cerveja, porém eles nunca aconteciam por falta de tempo de ambos os lados, mas como toda mulher, eu sempre estava disposta a abrir mão de alguma coisa pra arrumar um tempinho enquanto ele, como todo e qualquer homem, não encontrava nenhum espaço vazio em sua agenda sobrecarregada de trabalhos a entregar.