quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Enfim 2010

E o primeiro dia começou e por muito pouco não terminou com chuva ...

Passamos o dia na casa. Conversando, cantando, assistindo Tv, e claro, fazendo churras. Aliás churras com presença dos novos amigos. Sim os meninos amigos de Gabi apareceram por lá e claro, sempre da uma animadinha no dia chuvoso não é mesmo?

Já tinhamos conhecido dois deles na praia, mas depois conhecemos o advogado astrólogo e um publicitário de agência concorrente a que eu trabalho rsrsr. O mundo pequeno esse do marketing viu?!

Depois de muita carne, muito papo sobre signos, fomos jogar truco. Aquela rivalidade entre homem e mulher que eu sempre acho que apimenta o jogo rsrsrs. Começamos ganhado, eu e Gabi, mas depois Edu usou de outros meios pra ganhar o jogo, ele vinha pedir truco sussurando no meu ouvido, ai não dá né ... perdia o rumo.

Os outros dias foram bem parecidos, praia, churras, amigos novos, papos, vodcas, batidas, e alguns dias de Siri Cascudo, que eu claro, nunca ia e muita diversão. No último dia tivemos direito a pizzada no forno a lenha, tudo comandado pelo Pepe. Demorou horas, e isso não é uma figura de linguagem, pra primeira pizza ficar pronta, mas enquanto isso nos abastacíamos de torradinhas, calabreza defumada, salgadinhos e aifns. Mas de qq forma estava bem gostoso e só de juntar a galera, já é divertido. Fizemos inclusive a noite da cantoria, já que tinha acabado a bateria do Ipod e nós estávamos enjoados das músicas. Nosso repertório ia de pagodes antigos a sertanejos bregas, sempre passando por clássicos de videokê como Fabio Junior e Sidney Magal.

Dia 04/01 foi nosso último dia por lá. Arrumamos tudo na casa e não pude deixar de ir à praia. Precisava me despedir. Hora de ir embora é sempre ruim, apesar de que dessa vez eu já estava chegando no meu limite de convivência com 10 pessoas rsrsr eu sei, sou uma pessoa difícil.

Agora é ver fotos e sentir saudade.

Mas nessa história toda, o melhor é que aproximamos ainda mais nossas amizades. Mesmo sendo amigos de no mínimo 10 anos, nos conhecemos mais, trocamos mais confidências, idéias, pensamentos, a intimidade aumentou, não apenas nas brincadeiras, mas no carinho, na certeza de que todos nos gostamos. Isso pra mim, que sou bem carente com amigos, fez uma diferença do tamanho do mundo.

Valeu! Cada minuto, cada palavra, cada copo, cada mordida, cada passeio, cada gota de chuva, cada carvão rsrsrs. Valeu muito!!!!

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Réveillon

cinco ... quatro ... três ... dois ... um ...

FELIZ ANO NOVO!!!

Todos se abraçam, cantamos “Adeus ano velho lá lá lá ...” e aguardamos o tumulto passar pra pular as sete ondas.

Mandingas feitas, superstições realizadas, iniciamos nossa pendenga atrás do que fazer. Ouvimos algumas pessoas e decidimos seguir em direção a uma baladinha na beira da praia, onde não entraríamos por falta de grana, mas poderíamos ficar na areia aproveitando o som. Sabíamos que era longe ... longe ... longe ... mas não tínhamos noção do quão longe realmente era. Mal tinha espaço na areia, diversos proletários como nós que queriam aproveitar a festa sem pagar dividiam os grãos de areia. Arrumamos um canto, compramos uma garrafa de vodca e eu sinceramente não sei como consegui ficar ali tanto tempo sem ter o que fazer. Apesar de que acho que passamos mai tempo andando na ida e na volta do que no local mesmo.

Procuramos os amigos da Gabi, e nada. Confesso que a falta de Edu! me dava ainda mais vontade de rumar pra casa, mas, como ninguém queria se retirar me entreguei a vodca e comecei a ver o mundo sob uma neblina que depois percebi ser a vista embaçada de bêbada com a lente descartável velha.

Tomamos o rumo de casa e ai sim eu achei engraçado. Caminhei abraçada ao Pepe e cantando músicas que não faço a menor idéia de onde estava escutando. Chegando na rua principal, pisando em asfalto, me juntei ao Pulga, que estava pior que eu, e seguimos com destino ao lar doce lar.

Encharcada da chuva que não deu uma trégua, cheia de areia, roupa branca transparente, cabelo imitando um ninho de mafagafos, fui tomar um banho pra dormir limpinha.

(Enquanto terminava este post fiquei tentando lembrar se depois do banho eu simplesmente dormi ou se ainda fiquei fazendo alguma coisa com o pessoal na casa, mas por mais que eu me esforce, não tenho memória desse momento pós virada na praia com chuva e vodca)

Os primeiros dias de 2010 eu conto depois!

Continua ...

sábado, 23 de janeiro de 2010

Oração das Mulheres Resolvidas

Que o mar vire cerveja e os homens tira gosto
Que a fonte nunca seque
E que a nossa sogra nunca se chame Esperança
Porque Esperança é a última que morre....

Que os nossos homens nunca morram viúvos
E que nossos filhos tenham pais ricos e mães gostosas!

Que Deus abençoe os homens bonitos
E os feios se tiver tempo...

Deus....
Eu vos peço sabedoria para entender um homem
Amor para perdoá-lo e paciência pelos seus atos
Porque Deus, se eu pedir força, eu bato nele até matá-lo.

Um brinde...
Aos que temos, aos que tivemos e aos que teremos.
Um brinde também aos namorados que nos conquistaram
Aos trouxas que nos perderam e aos sortudos que ainda vão nos conhecer!

Que sempre sobre
Que nunca nos falte
E que a gente dê conta de todos!

Amém.

P.S.:Homens são como um bom vinho. Todos começam como uvas, e é dever da mulher pisoteá-los e mantê-los no escuro até que amadureçam e se tornem uma boa companhia para o jantar.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Feliz 2010!!!

Ok! Com um pouco de atraso ... mas continuo desejando que todos tenham um 2010 ducaraleo!!!

Pré reveillon:

Dia 26/12 às 08h já estava no carro so Pulga com minhas malas rumo ao nosso destino: Juquehy. Depois de um breve rolê por São Paulo pegando as pessoas chegamos a casa alugada para 10 pessoas. Sol de rachar, enxaqueca bombabdo na minha cabeça, almoço singelo e caminhada interminável da praia pra casa, da casa pra praia. Mesmo assim aproveitamos.

Estávamos em início de BBB, o nosso BBB, porque cada dia chegavam mais pessoas. No começo eramos 5, então chegaram Luana e Karen, depois fomos buscar o Pepe em Maresias e no fim o casal Jack completou nosso grupo.

Estabelecemos uma rotina sem combinações. Todos os dias era praia, com locação de barraca pra fugir do sol, mais tempo no mar do que na areia e empanadas da Helena. De volta pro lar rolava mercado, banho e churras. Era rotina mesmo, mas dessa ai ninguém reclamava. Nossas maiores preocupações eram: "Qual biquini vou usar?", "Vamos comprar leite de coco pra batida?", "Quem vai no mercado?" ou a melhor de todas "não sei se entro no mar ou se continuo parada mesmo".

A noite era sempre da balada, balada no mesmo boteco X chamdo Chop com Escama que nós apelidamos de Siri Cascudo porque ninguém nunca lembrava o nome correto. Eu fui uma vez pra não voltar, mas mesmo quando ficava sozinha em casa pra mim era diversão, além do que, Gabi, Roberta e Luana não curtiam acompanhar o ritimo dos meninos, de serem varridos dos lugares ao amanhecer.

Nossos dias estavam sempre completos, com risadas, cerveja, carne, vodca e papos que variavam entre interessantes, patéticos, engraçados, cultos e viajantes.

Um dia decidimos ir pra Maresias, fazer churras na casa de uns amigos e aproveitar pra ver Magui, Van e Pedrinho (ainda na barriga). Nosso cronograma foi acordar cedo de mau humor, carro, estrada, praia, calor infernal, casa, churras e novas amizades. Me aproximei mais da Rê, que é uma fofa e conheci melhor a Xanda, que é engraçadíssima, e confesso, queria ter conhecido há um tempo atrás, pois acho que seríamos grandes amigas de "aprontar nas baladas".

Tudo caminhava pra um Reveillon excelente. Encomendamos nossa ceia de Ano Novo, decidimos passar apenas na praia devido a pindaiba geral de todos, e o bronze estava satisfatório para contrastar no branco. Fizemos novas amizades e entre elas o meu sonho de consumo, um moreno alto, bonito e sensual, que além de tudo tem cabelo raspado, cara de mau e um porte físico que com toda a certeza pode me proteger muito bem. Fizemos churras com os novos amigos, jogamos truco e fui seduzida pelo bonitão apenas para cair nos "trucos" que ele pedia sussurrando ao meu ouvido. Mesmo assim tudo valeu a pena.

"Tudo vale a pena se a vontada de viver e a dose da vodca não é pequena"

Enfim dia 31. Praia, tempo X, churras de almoço. Preparativos, ceia com camarão na moranga, lombo, arroz, farinha e sobremesas deliciosas, para todos da casa menos pra mim, que odeio banana, mas ok, ganhei 2 brigadeiros para compensar isso. Todos de branco, menos kareska de verde, nos dirigimos à praia, nós e mais 80% de Juquehy saimos ao mesmo tempo. Chegamos praticamente na contagem regressiva.

Continua ...