terça-feira, 16 de dezembro de 2008

MInha História de Final de Ano

O Convite


Ontem, em meio a minha mente perturbada, senti uma vontade avassaladora de falar com o Vinicius. Não contente em lembrar dele, eu lembrei do e-mail dele, e ainda não contente com essa maravilha de memória eu escrevi um e-mail pra ele:


"Eu tento, juro que eu tento fingir que vc não existe ... mas ai vem a DreamWorks e lança Madagascar 2 ... tsc tsc tsc ... Estréia amanhã."


Mandei e corri, gritei, me chibatei ... até que alguns minutos depois recebo:


"Amanhã tô em SP. Quer ver?Exigência única... shopping eldorado hahahah"


Imaginem como fiquei??????




A Primeira Resposta ao Convite

A primeira resposta foi indefinida. Pedi que ele me ligasse no dia seguinte pois estava com muito trabalho. Isso até era verdade, mas também titubiei porque ainda me questionava se seria uma boa revê-lo.


Os Preparativos

Mesmo com a dúvida sobre o que seria certo ou errado nessa situação, eu decidi me preparar.

Logo pela manhã da sexta tive a pendanga da escolha da roupa ideal. Teria que ser algo que eu ficasse bem, bonita, que mostrasse os atributos positivos do meu corpo, mas que em momento algum entregasse que eu sai de casa com a certeza de que sairia com ele.

Decidida a roupa fui trabalhar e correr atrás de um salão de beleza. Fiz manicure, pedicure e titubiei quanto a depilação, afinal estragaria toda a minha programação de ausência de pêlos para o ano novo, mas em mais uma atitude impulsiva decidi que valeria a pena passar uma semana em salvador a base de gilete apenas para não ter nenhum obstáculo em passar a noite com ele caso a oportunidade batesse em minha porta.

Estava linda, arrumada e com maquiagem e perfume de back up no carro para os retoques necessários.

O dia não passava, ele não ligava e eu já me arrependia amargamente quando meu celular sinaliza uma nova mensagem:



A Primeira Resposta ao Convite

A primeira resposta foi indefinida. Pedi que ele me ligasse no dia seguinte pois estava com muito trabalho. Isso até era verdade, mas também titubiei porque ainda me questionava se seria uma boa revê-lo.



Os Preparativos

Mesmo com a dúvida sobre o que seria certo ou errado nessa situação, eu decidi me preparar.

Logo pela manhã da sexta tive a pendanga da escolha da roupa ideal. Teria que ser algo que eu ficasse bem, bonita, que mostrasse os atributos positivos do meu corpo, mas que em momento algum entregasse que eu sai de casa com a certeza de que sairia com ele.

Decidida a roupa fui trabalhar e correr atrás de um salão de beleza. Fiz manicure, pedicure e titubiei quanto a depilação, afinal estragaria toda a minha programação de ausência de pêlos para o ano novo, mas em mais uma atitude impulsiva decidi que valeria a pena passar uma semana em salvador a base de gilete apenas para não ter nenhum obstáculo em passar a noite com ele caso a oportunidade batesse em minha porta.

Estava linda, arrumada e com maquiagem e perfume de back up no carro para os retoques necessários.

O dia não passava, ele não ligava e eu já me arrependia amargamente quando meu celular sinaliza uma nova mensagem:

"Eu posso se você puder."



A Resposta Final

"Eu posso. Nós podemos. Que horas?"



O Pré Encontro


Depois de mais algumas trocas de mensagens decidimos que iríamos em uma das duas últimas sessões e como eu estava em pânico com tudo isso combinei um happy com as minhas amigas pra tentar aliviar a espera.


Já no bar nada distraia o meu pensamento, quer dizer, quase nada, porque tinha um cara beeem gatheeenho na mesa da frente e eu tentava flertar com ele, mas acredito que o encanto dele por mim acabou quando eu dei de louca e comecei a gritar desesperadamente ao ver a ligação do Vinicius.


Enfim, definimos horários e que eu passaria pra pegá-lo - eu sei que não deveria me prestar a esse papel masculino, mas naquela altura da situação, não seria isso que faria diferença.

Peguei o carro, retoquei maquiagem, retoquei perfume, abri os vidros pra não ficar na cara que eu repassei o perfume e me dirigi ao local combinado.



O (derradeiro) Encontro


Peguei ele na casa do pai e ao entrar no carro tudo certo. Claro que eu tive a vontade de beijá-lo já naquele instante, mas me contive e pensei que seria melhor que ele tomasse a iniciativa. Até o shopping fomos batendo papo na boa, nos atualizando dos últimos acontecimentos.


Compramos os convites e ainda tivemos tempo de conversar até a abertura das salas. Falamos sobre trabalho, viagens, vida social, expectativas e sei lá mais o que. Dividia meu pensamento entre o assunto abordado x como me manter e sentar de forma sexy x o pensamento incansável de qual seria o momento do beijo. Em um determinado momento, quando o ele falava sobre sua nova casa ele disse:


"Você terá o prazer de conhecê-la"


E eu logo pensei "Hoje, claro!"


Adentramos o cinema e em todos os momentos ele foi gentil. Comprou coisinhas pra comermos e bebermos, me deixou ecolher o lugar sentar e continuamos nosso papo até o início do filme.


Como eu adoro desenhos e em especial o Madagascar, não me incomodei com o fato de que ele não havia feito nada pra ficar comigo. Porém, quando notei que o filme estava por acabar o desespero bateu. Juntei a fome com a vontade de comer, digo, o frio com a vontade de beijar e me aconcheguei próximo a ele usando o frio como desculpa para que ele aquecesse minhas mãos.


Ok! Até ai estava bem feliz pois ele foi receptivo. Segurou minhas mãos e com o tempo passou a acariciá-las. Pensei comigo "a qualquer momento vem o beijo". Como o final do filme chegou antes desse momento me pus a olhar pra ele com cara de quem quer alguma coisa. Ele, claro, notou e me mostrou isso através de um sorrisou que me bambeou as pernas e mais uma vez pensei "a qualquer momento vem o beijo". Ficou aquele clima tenso, bem de quem perde o timing saca? Pois bem, nesse momento já tirei minha mão dele e ouço "É difícil".


A esperança voltou ao meu peito, pois achei que ele estava fazendo charminho e mais uma vez pensei "a qualquer momento vem o beijo". Sorri pra ele como quem diz "fique tranquilo, me beije que eu vou retribuir". Porém ele não fez nada, apenas manteve o mesmo discurso "É difícil".


Me irritei com aquilo e o chamei pra ir embora, pois estávamos fazendo hora esperando a maioria das pessoas do cinema se retirar. Entramos no carro um tanto sem jeito e ele foi me explicando o caminho da casa dele e muito simpático me disse que eu poderia aparecer quando quisesse pois a porta estaria sempre aberta. Óbvio que prestei muita atenção no caminho para conseguir voltar um dia (pelo menos foiisso que eu pensei naquele momento).




O Tchau

Na rua em que ele mora não pode estacionar, então logo perguntei:

"Onde posso parar o carro"

E ele disse:

"Pode ser aqui mesmo"

Não entendi nada, mas imaginei que pelo adiantado da hora já estaria liberado o estacionamento de carros naquele local. Parei, mas fiquei com medo de baterem em meu carrinho então perguntei:

"Não é melhor eu estacionar naquela rua?"

Quando a bigorna caiu em minha cabeça:

"Ah! Você vai estacionar?"

Caralho! Como assim eu vou estacionar? Claro seu FDP! Ou acha que eu investi em manicure, pedicure, depilação, roupa, cinema, pra ir pra casa?????? Mas não poderia dizer isso. Então meu orgulho me ajudou a ter uma resposta rápida:

"Não, mas você precisa pegar sua mochila e seu note no porta malas e aqui fica ruim não?"

Ele disse que não tinha problema e veio me dar tchau.
Poutaquepariu, como assim? Então é isso? Agora eu vou pra casa? Sem entender nada?
Mal terminei meus pensamentos quando mais uma vez ele disse, mas agora com um complemento:

"É difícil! Você não sabe o quanto é difícil ficar próximo a você e não fazer nada. Só eu sei o quanto estou me controlando"

Ai eu não me aguentei e perguntei:

"Mas por que mesmo você está se controlando?"

(Por que eu perguntei isso?)

E sem dó nem piedade ele disse:

"É que tem duas semanas que mudei meu estado civil"

Ainda sem acreditar no que eu ouvi, perguntei:

"Então você está oficialmente namorando?"

"Estou. Ela é de outro estado. É difícil ficar do seu lado sem fazer nada. É tudo estranho, mas ..."

"Ok! Tchau!"


Ele ainda veio me abraçar umas três vezes até que eu disse que se ele me desse mais um abraço eu iria beijá-lo. Ele sorriu e saiu do meu carro.
Depois desse momento eu não sei mais. Acho que ele chegou a falar comigo pela janela do carro, mas sinceramente não lembro de mais nada ...

2 comentários:

Anônimo disse...

Caracaaaaaaaaaaaa, que molengaaaaaaa, aff, sem comentários viu, num dá pra entender como um cara tem tantas oportunidades num só encontro e não dá nem um beijo numa pessoa sensacional como vc. Feeee te adoro, tenha um excelente fim de ano e que no ano novo toda a produção valha a pena. Beijos

Fê Seixas disse...

Minha promessa de ano novo foi "Me produzir apenas pra quem mereça." ahahahaha. Beijos.