cinco ... quatro ... três ... dois ... um ...
FELIZ ANO NOVO!!!
Todos se abraçam, cantamos “Adeus ano velho lá lá lá ...” e aguardamos o tumulto passar pra pular as sete ondas.
Mandingas feitas, superstições realizadas, iniciamos nossa pendenga atrás do que fazer. Ouvimos algumas pessoas e decidimos seguir em direção a uma baladinha na beira da praia, onde não entraríamos por falta de grana, mas poderíamos ficar na areia aproveitando o som. Sabíamos que era longe ... longe ... longe ... mas não tínhamos noção do quão longe realmente era. Mal tinha espaço na areia, diversos proletários como nós que queriam aproveitar a festa sem pagar dividiam os grãos de areia. Arrumamos um canto, compramos uma garrafa de vodca e eu sinceramente não sei como consegui ficar ali tanto tempo sem ter o que fazer. Apesar de que acho que passamos mai tempo andando na ida e na volta do que no local mesmo.
Procuramos os amigos da Gabi, e nada. Confesso que a falta de Edu! me dava ainda mais vontade de rumar pra casa, mas, como ninguém queria se retirar me entreguei a vodca e comecei a ver o mundo sob uma neblina que depois percebi ser a vista embaçada de bêbada com a lente descartável velha.
Tomamos o rumo de casa e ai sim eu achei engraçado. Caminhei abraçada ao Pepe e cantando músicas que não faço a menor idéia de onde estava escutando. Chegando na rua principal, pisando em asfalto, me juntei ao Pulga, que estava pior que eu, e seguimos com destino ao lar doce lar.
Encharcada da chuva que não deu uma trégua, cheia de areia, roupa branca transparente, cabelo imitando um ninho de mafagafos, fui tomar um banho pra dormir limpinha.
(Enquanto terminava este post fiquei tentando lembrar se depois do banho eu simplesmente dormi ou se ainda fiquei fazendo alguma coisa com o pessoal na casa, mas por mais que eu me esforce, não tenho memória desse momento pós virada na praia com chuva e vodca)
Os primeiros dias de 2010 eu conto depois!
Continua ...
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